Passadas as provas qualificativas, os resultados não foram os que ambicionávamos, no entanto, existem duas finais garantidas e que nos mantêm atentos ao desenrolar da prova e que mantêm a nossa esperança de mais um resultado histórico bem viva!
Diogo Ganchinho (6º) no individual e Ana Rente /Beatriz Martins (6ª) no sincronizado estarão presentes nas finais a decorrerem na madrugada de Domingo. (6h00 e 7h10, respetivamente)
Contamos que a Sport TV não volte a adiar a transmissão para podermos vibrar em direto com as emoções dos nossos trampolineiros. Até lá, fique com algumas frases dos nossos representantes em Baku:
Beatriz Martins: “(…) uma vez que a competição foi só a meio da tarde tentei abstrair-me ao máximo do dia que era, tentei encarar a competição de uma forma mais fria para não deixar que o nervosismo influenciasse negativamente a minha performance. Claro que esse nervosismo dada a dimensão da competição, todo o ambiente e toda a envolvente é acrescido, também agravado com toda a pressão que fui gerindo durante o apuramento e preparação para a prova que também foram muito exigentes. O ambiente na arena consegue ser esmagador mas tentei transformar isso em algo positivo, tentei ser feliz ao máximo e aproveitar cada momento. A prova acabou por não correr exactamente como eu queria, principalmente a série 2 ficou muito aquém do que tenho feito em treino, mas a competição é mesmo assim portanto saio daqui com o espirito de voltar para o ginásio e trabalhar nos aspectos que esta experiência mostrou serem mais frágeis.”
Carlos Nobre: “A primeira edição dos jogos europeus têm sido uma experiência fantástica e ao mesmo tempo única no meu trajeto como treinador. O ambiente que se vive em todo o lado é magnífico, coabitam numa grande competição várias modalidades e disciplinas desportivas. Só comparável com os Jogos Olímpicos, cálculo. Por essa razão este momento é importante para ser vivido e ao mesmo tempo para nos preparar para algo ” maior”. Os miúdos tem estado ao nível dos acontecimentos e da pressão, natural, desta grande competição. Ficará registado nas nossas memórias.”
João Oliveira: “Uma prova diferente de todas as que já estive em termos de espírito. O convívio em simultâneo com outras modalidades (não só as outras disciplinas gímnicas) é uma experiência muito enriquecedora. Oportunidade única de conviver com os melhores atletas da Europa. Contudo nem tudo é perfeito, por exemplo os tempos de espera entre cada série e de uma passagem para outra são enormes por estar a ser em simultâneo com outra disciplina gímnica e por motivos de transmissão televisiva. Outro exemplo, a altura do podium dos juízes do trampolim feminino não está em conformidade com as regras. Por fim estamos a falar nos primeiros jogos europeus que ficarão sempre para a história e para mim um orgulho poder ter feito parte deles!!!”
Ricardo Santos: “A prova foi diferente. Um método diferente, mais longo mais cansativo, mas também foi uma experiência nova, saltar numa arena assim, com muita gente, em cima de um pódio, ser o primeiro a saltar. Apesar de o resultado não ser o que eu queria, estou feliz por ter conseguido fazer as minhas coisas de forma limpa. Foi um dia muito longo e cansativo, mas hoje já há mais e temos de estar preparados.”
Diogo Ganchinho: “O formato da competição e todos os procedimentos são semelhantes aos jogos olímpicos no entanto ao fazerem rapazes raparigas e aeróbica fez com que o tempo de espera entre a f1 e a f2 fosse cerca de 1h 1h15, algo a que não estamos muito habituados. Eu senti-me bastante tranquilo durante toda a competição, ainda durante a mesma analisámos como estava a decorrer a competição e como estavam as pontuações e definimos uma estratégia que felizmente resultou. Foi um dia longo, chegamos muito cansados e agora vamos para o treino de podium porque 6ª feira há mais! Confesso que fiquei algo apreensivo quando vi o score da f1 mas felizmente consegui recuperar na f2.”


